domingo, 17 de abril de 2011

O fim não tem fim .

Abriu os olhos e notou a luz acesa no fim do corredor. Foi andando ainda sonolento até lá, na penumbra do restante da casa. "Casa? Isso parece mais um hospital" pensou, e continuou caminhando até chegar à fonte da luminosidade.
Parecia vindo do nada e era tão real que chegava a ser palpável.
"Será?"
E esticou o braço, virando a cabeça e fechando os olhos como quem sabe a dor que virá. Tocou a luz, atravessou-a e, então, acordou.
"Porra!" - caiu da cama - "Tô atrasado!". Resmungou palavrões enquanto se vestia e saiu sem pegar o casaco.